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O acto de nos procurarmos, assim como procurarmos entender-nos e perceber quem somos é uma, se não A MAIOR valência que podemos ter na vida.

É ela que nos leva a procurarmos caminhos. Interiores ou exteriores. Que nos levam a vivências e por conseguinte essas vivências a outros caminhos.

Com o passar dos anos e às vezes não tantos assim, já temos um manancial de dias, de horas e de situações que não processámos. Apenas vivemos. Algumas mais dolorosas que outras. Outras ainda maravilhosas. Outras verdadeiramente perturbadoras. Mas na grande parte das vezes apenas as vivemos, e de seguida corremos para viver mais outra, e outra. Porque a vida não pára, os estímulos são muitos e variados. E na verdade isso "obriga-nos" a caminhar e a continuar a viver.

Mas quantas vezes parámos? Ou paramos? Para organizar interiormente tudo isso? Não será tal acto de extrema importância?

Crucial à nossa existência?

Pensar o que queremos ou continuamos a querer. E se continuamos a querer. Quem somos na verdade, ou em quem nos tornámos. Ou ainda em que pessoa estamos a moldar-nos diariamente, tendo em conta que cada pequena decisão, pensamento, escolha é exatamente isso: aquilo a que estamos a dar força e estamos a construir em nós.

Às vezes conseguimos sozinhos, outras vezes precisamos de ajuda externa, mas o processo é sempre individual e interior.

Desta forma, incito: procure-se. Procure o que precisa de perceber interiormente. Procure o que viveu que ainda continua a arrastar consequências no presente, que precisa ser levado à consciência e processado, para depois resolvido.

Procure o que gosta, o que lhe dá prazer. E o que gosta em si. Na sua vida. Procure o que quer. Procure quem é. Procure novas formas de estar na vida. Procure aquilo que lhe faz bem e que lhe traga uma vida mais completa e feliz. Procure fazer-se bem.

PROCURE-SE.

 

 

 

 

Procure-se

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